Rosácea
em 4/7/2012
Categoria: Distúrbios da Pele
O QUE É?
É uma doença vascular inflamatória crônica, caracteriza-se por eritema, telangiectasias (vasos finos avermelhados), edema e pápulas, que podem ser acompanhados por pústulas e nódulos. Ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade. É mais freqüente em mulheres e, em geral, o quadro é mais extenso e moderado. Formas mais localizadas e graves são encontradas mais comumente nos homens. Raramente é observado o diagnóstico em negros.

Provavelmente, diversos fatores estão envolvidos no aparecimento da rosácea. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os mais importantes são: predisposição genética, alterações emocionais e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de alimentos muito quentes.
SINTOMAS

Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução da doença.

A primeira manifestação é chamada de pré-rosácea. Sua principal característica é a tendência à ruborização fácil e passageira. O quadro evolui progressivamente para uma vermelhidão (eritema) no centro da face, que não regride e está associada a crises de calor e ardência. Nessas áreas vermelhas, ocorre um aumento de vasos sanguíneos semelhantes a teias de aranha (telangiectasias) e de pápulas ou pústulas. Essas lesões inflamatórias se diferenciam das provocadas pela acne, porque não apresentam pontos pretos.

Em 50% dos casos, pode surgir uma lesão nos olhos denominada rosácea ocular, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite e danos na córnea.

Nas formas mais graves, a pele fica mais espessa e aparecem nódulos inflamatórios que aumentam o tamanho do nariz, deixando-o com aspecto disforme e bulboso. Esses sintomas caracterizam a rinofima, uma complicação que afeta mais os homens.
TRATAMENTO
Rosácea é uma desordem crônica da pele para a qual ainda não se conhece a cura definitiva. O tratamento é indicado de acordo com o grau de evolução do caso com o objetivo de deter ou, quando possível, reverter o quadro.

O tratamento pode ser tópico (local), ou sistêmico (com antibióticos por via oral), ou cirúrgico utilizando laser, a eletrocirurgia e a dermoabrasão. O fundamental, porém, é evitar os fatores de risco que favorecem a manifestação da rosácea.



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