O distúrbio dissociativo da identidade, antigamente denominado distúrbio de personalidade múltipla, é uma condição na qual duas ou mais identidades ou personalidades alternam-se no controle do comportamento de um indivíduo e na qual ocorrem episódios de amnésia.
O aspecto essencial da personalidade múltipla é a existência de duas ou mais personalidades distintas dentro de um indivíduo, com apenas uma delas evidenciando-se a cada momento. Cada personalidade é completa, com suas próprias memórias, comportamento e gostos de forma bastante elaborada e complexa. As personalidades são bastante independentes umas das outras sendo possível inclusive terem comportamentos opostos, por exemplo, uma sendo sexualmente promíscua e outra recatada.
Sintomas
Os indivíduos com distúrbio dissociativo da identidade freqüentemente apresentam uma gama de sintomas que podem ser semelhantes aos de outros distúrbios psiquiátricos. A maioria dos indivíduos apresenta sintomas de:
-Depressão
-Ansiedade (desconforto ao respirar, pulso rápido, palpitações)
-Fobias
-Crises de pânico
-Disfunção sexual
-Distúrbios alimentares
-Cefaléias intensas ou outra dor física
-Distorções do tempo, lapsos de tempo e amnésia
-Estresse pós-traumático e sintomas que simulam os distúrbios de doenças orgânicas
-Eles podem demonstrar preocupação com o suicídio (os suicídios são comuns)
Tratamento
O tratamento leva em consideração os sintomas, para assegurar a integridade do próprio indivíduo, e reconectá-lo às duas diferentes identidades, levando-o a estabelecer uma única identidade funcional. Existem, entretanto, outras modalidades respeitadas de tratamento que não dependem da integração das identidades separadas. O tratamento geralmente inclui uma combinação dos seguintes métodos:
>psicoterapia- que é geralmente facilitada pela hipnose
>terapia cognitiva-foca na mudança de padrões de pensamento disfuncionais
>terapia familiar-ajuda a edicar a família sobre o transtorno e suas causas
>terapia behaviorista — envolve a obrigação do paciente a responder a um único nome, recusando-se qualquer conversação com o paciente se ele é de outro sexo, idade, ou qualquer outra diferença da pessoa inicialmente apresentada.Entre outras.
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