Stress, estressados, estressadinhos !!! São palavras que povoam o discurso do mundo moderno e que se tornaram sinônimo de problemas, mau humor, irritação preocupação… Diferentemente do que muitos pensam ele é parte do cotidiano da vida dos indivíduos e surge na interação permanente entre os indivíduos e os fatores estressores a que são expostos.
Seu conceito originou-se na Física e mais tarde, em meados dos anos 30, foi aplicado a medicina pelo médico Hans Seyle que deu a ele uma dimensão biológica.
O estresse pode ser entendido como uma reposta do organismo frente a uma situação de perigo ou de ameaça. Bem como pode ser compreendido como um conjunto de reações do organismo que exijam dele uma adaptação a novas situações.
Os fatores estressantes podem ser de ordem fisiológica, psicológica, sociais e /ou ambientais (idéias, problemas, pensamentos, tomadas de decisões, mudanças na rotina, viagem, casamento, primeiro emprego, término de relacionamento, reunião de condomínio, enfermidades, enfim…)
O que se percebe é que no momento do estresse ocorre um aumento nos níveis de tensão fisiológica e que passada a exposição frente aos agentes estressores o organismo se recupera.
O que representará a nocividade do estresse será não apenas a qualidade, a intensidade e permanência dos fatores estressantes mas também a resistência bio-psico-social dos indivíduos a determinado agente estressor. Se os fatores estressantes ou sua ameaça passam a ocorrer de forma intensa o organismo poderá ficar comprometido podendo surgir inúmeras doenças e sintomas além de comprometer a qualidade de vida dos indivíduos e suas relações sociais. Por outro lado não poderíamos deixar de falar na singularidade de cada um. O que representa fonte de estresse insuportável para um individuo pode não ser para outro. Ou ainda, aquilo que hoje representa uma fonte de estresse para você poderá não sê-lo amanhã.