O melanoma maligno da coróide é o câncer mais comum originário do olho; mas ele raramente ocorre em indivíduos da raça negra. Muitos pacientes são assintomáticos no momento do diagnóstico de melanoma de coróide, em exame oftalmológico de rotina. Podem ocorrer queixas visuais como turvação, defeitos de campo, flashes e floaters.

Queixas álgicas não são comuns, embora casos avançados possam estar associados à dor ocular e periocular severa, geralmente relacionadas a glaucoma secundário ou necrose tumoral.

A aparência típica do melanoma de coróide é de tumor sólido, de marrom escuro a dourado, com formato biconvexo lenticular. Em aproximadamente 20% dos casos o tumor rompe a membrana de Brüch e o epitélio pigmentar da retina sobrejacentes, formando uma erupção nodular na retina

Os sintomas que o paciente apresenta vão depender da localização do tumor dentro do olho e do seu tamanho. Se o tumor estiver perto do centro da visão o paciente pode ter visão embaçada, mas se estiver na periferia pode crescer muito até que o paciente perceba que alguma coisa está errada

O tratamento visa controlar o tumor e diminuir a chance do paciente apresentar metástases (desenvolvimento de melanomas em outros órgãos do corpo derivados do tumor dentro do olho). Quando o tumor é pequeno, o tratamento com laser ou com um implante de materiais radioativos pode salvar o olho e a visão. Quando o tumor é grande, o olho deve ser removido. Quando o câncer não é removido, ele pode disseminar-se para a órbita e para outros órgãos através da corrente sangüínea, causando a morte.