Distúrbio da Ansiedade da Separação
em 18/6/2012
Categoria: Problemas de Saúde na Infância
O QUE É?
O distúrbio da ansiedade da separação caracteriza- se por uma ansiedade excessiva ao estar longe de casa ou separado de pessoas às quais a criança está ligada, costumam andar juntos como uma sombra atrás dos pais, não só fora do lar como até por toda a própria casa e sofrem muito diante da possibilidade de ficar separadas, certo grau de ansiedade devido a uma separação é normal e é observado em quase todas as crianças, especialmente em lactentes e crianças com 1 a 3 anos.

Não se conhecem as causas para esse distúrbio, mas observa-se que muitas vezes esse comportamento é precedido por algum evento negativo como uma doença prolongada, a morte de uma pessoa próxima, a separação dos pais, uma internação hospitalar ou viagem prolongada, principalmente em relação à mãe.
SINTOMAS

O distúrbio da ansiedade da separação dura pelo menos um mês e causa uma angústia importante ou certo grau de comprometimento no desempenho da criança. A duração do distúrbio reflete a sua gravidade. As crianças com este distúrbio sentem uma grande angústia ao serem separadas de casa ou de pessoas às quais estão ligadas.
-a criança manifesta uma preocupação irrealista e aflitiva quanto a um possível dano às pessoas diretamente relacionadas a ela
- há uma persistente relutância em ir a escola por medo de ficar longe dos pais. quer dormir próximo ou com os pais, ou não querer dormir antes dos pais.

- Tem um medo inapropriado de ficar sozinho em casa.

- Tem pesadelos sobre separação dos pais (a criança separar-se dos pais), pesadelos em crianças são indicativos de fatores estressantes para elas.

-Tem queixas físicas como náuseas, dores de estômago ou de cabeça, vômitos nos momentos relacionados à separação dos pais como na hora de ir ao colégio ou sair de casa.

-Manifesta ansiedade excessiva como choro, acessos de raiva, apatia ou retraimento social após ter sido obrigada a fica longe dos pais como no retorno à aulas.

-Quando a criança percebe que seus pais vão se ausentar apresenta manifestações somáticas de ansiedade como dor abdominal, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Crianças maiores podem apresentar palpitações, tonteiras, sensação de desmaio.
TRATAMENTO

O principal aspecto no tratamento é o desenvolvimento de uma relação saudável e de confiança entre os pais e a criança. Quando há recusa escolar o retorno deve ser o mais rápido possível para evitar o prejuízo no desempenho acadêmico, contudo o retorno deve ser gradual, na verdade trata-se de uma readaptação que deve respeitar o grau de sofrimento da criança. A família e a escola devem estar em sintonia com o tratamento.

Na recuperação da criança devem ser reforçadas a confiança e independência, enfatizando suas conquistas.

O uso de medicações é necessário quando a criança está sofrendo algum prejuízo como perda no rendimento escolar. As medicações mais recomendadas são os inibidores da recaptação da serotonina, os que estiverem liberados para as crianças como a sertralina. Como alternativas os benzodiazepínicos e a imipramina podem ser usados.



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