O uso da aspirina ou de drogas similares (salicilatos) por crianças e adolescentes é geralmente considerado perigoso, por causa do risco da síndrome de Reye. No entanto, o uso desses medicamentos pode ser justificável no tratamento de algumas doenças específicas (p.ex., artrite reumatóide juvenil).
As crianças com doenças que produzem febre ou que vêm fazendo uso de aspirina apresentam um maior risco. A intoxicação é mais grave em uma criança que vem fazendo uso de doses elevadas de aspirina há vários dias.

A forma mais tóxica de salicilato é o óleo de gaultéria (salicilato de metila). Qualquer exposição ao salicilato de metila, um componente de produtos como linimentos e soluções utilizadas em vaporizadores quentes, é potencialmente letal para as crianças pequenas. Uma criança pequena pode morrer se ingerir menos de uma colher de chá de salicilato de metila puro.

-náusea e o vômito

-freqüência respiratória

- hiperatividade

- aumento da temperatura e, algumas vezes, convulsões

-torna-se sonolenta, apresenta dificuldade respiratória e entra em choque.

O estômago deve ser esvaziado o mais brevemente possível, mesmo 6 a 8 horas após a criança ter ingerido a aspirina, o esvaziamento do estômago pode ser útil. A não ser que a criança esteja inconsciente, o carvão ativado deve ser administrado pela via oral ou através de uma sonda gástrica.

No caso de desidratação leve, a criança deve receber muito líquido (p.ex., leite ou suco de frutas). Nos casos mais graves, uma quantidade adequada de líquido é fundamental e, por essa razão, o líquido adequado na quantidade exata deve ser administrado pela via intravenosa. A febre é controlada banhando-se a criança com uma esponja e água morna. A vitamina K1 pode ser administrada para tratar problemas hemorrágicos. A insuficiência renal é rara, mas, quando ocorre, pode exigir a hemodiálise.