O edema cerebral e o pulmonar são duas formas graves da hipoxia de altitude. A falta de oxigênio provocada pela altitude, ou hipoxia, produz em alguns alpinistas o mal agudo de montanha. Existem duas formas graves desta patologia tão peculiar que ameaça a vida e que "qualquer montanhista tem que saber reconhecer a tempo": o edema pulmonar de altitude e o edema cerebral.
SINTOMAS
Ocorre quando os vasos sangüíneos da cabeça:
- Falta de oxigênio
- Começam a vazar líquido, provocando uma inchação pronunciada do cérebro, podendo surgir com pouco ou nenhum aviso
- À medida que a pressão vai aumentando dentro do crânio, as funções motoras e mentais se deterioram com uma velocidade alarmante, em geral em algumas horas sem a vítima perceber a menor mudança.
- A cefaléia é mais intensa que a da doença da altitude elevada aguda
- Alucinações
- Quanto maior a altitude, maior o comprometimento da capacidade de julgamento e da percepção
- Os sintomas podem ser semelhantes aos produzidos pelo consumo de álcool.
TRATAMENTO
Nestes casos o tratamento não deve ser farmacológico "como faríamos a baixa altitude". Botella recomenda que o montanhista suba sem medicamento algum. O tratamento de melhor escolha é descer. "Se conhecem alguns medicamentos que são eficazes, e seriam coadjuvantes do tratamento, mas o procedimento seria reconhecer a tempo como se manifestam essas enfermidades e descer imediatamente sem esperar que melhore o tempo ou que venha socorro.
Os casos leves da doença da altitude aguda desaparecem em 1 a 2 dias sem outro tratamento que a ingestão de uma maior quantidade de líquido para repor a perda líquida por meio da sudorese e da respiração rápida de ar seco.
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