Degeneração da mácula relacionada à idade (DMRJ)
em 3/7/2012
Categoria: Distúrbios do Olho
O QUE É?

A principal causa de perda da visão depois dos cinqüenta anos é a degeneração da mácula – uma pequena área localizada na porção central da retina, que contém a maior densidade de fotorreceptores e é responsável pela percepção de detalhes.

Essa degeneração é causada por depósitos de restos celulares, que formam as drusas (cristais no fundo do olho), destroem os fotorreceptores e provocam proliferação anormal de vasos sangüíneos sob a retina. Como conseqüência, surgem cicatrizes que afetam a integridade da mácula e comprometem a visão central e a capacidade de distinguir cores.

Há dois tipos de degeneração macular:

- Atrófica ou seca (90% dos casos): pode evoluir lentamente e provoca perda gradual da visão

- Exsudativa ou úmida: responsável por 10% dos casos, costuma ser de instalação abrupta e pode provocar perda total da visão.
SINTOMAS

Nas fases mais precoces, a perda visual costuma ser pouco perceptível. À medida que a enfermidade evolui, aparecem os seguintes sintomas: visão borrada, pontos luminosos, manchas no centro da visão (escotomas), diminuição da sensibilidade aos contrastes de luz, dificuldade de adaptação ao escuro, linhas distorcidas e tortuosas, necessidade de iluminação mais intensa para ler.
TRATAMENTO

O tratamento exige mudanças no estilo de vida. É importante diminuir o consumo de gorduras, manterem peso saudável, controlar a pressão arterial e adotar dietas ricas em frutas, folhas verdes, grãos integrais, peixes, nozes, castanhas e amêndoas. Os fumantes precisam abandonar o cigarro, que torna duas vezes maior o risco de desenvolver a doença.

A proliferação de vasos sangüíneos característica da degeneração macular pode ser
controlada pela terapia fotodinâmica, através da qual um corante sensível à luz (verteporfina) é injetado na veia. Como essa substância atinge maiores concentrações nos vasos recém-formados na região da mácula, facilita a aplicação local de raios laser para destruí-los. Essa conduta terapêutica não ajuda a melhorar a acuidade visual, mas pode limitar a perda.

Outro recurso terapêutico é a injeção intra-ocular de agentes que reduzem a proliferação de vasos sanguíneos (antiangiogênicos). Dois medicamentos são dotados dessa propriedade: ranibizumab e bavacizumab. Ambos podem ser aplicados em consultas ambulatoriais, com anestesia local, e parecem ser igualmente eficazes.

A extração cirúrgica dos vasos sanguíneos acumulados na mácula é hoje empregada apenas em situações muito especiais. A implantação de dispositivos miniaturizados intra-oculares para magnificação de imagens, bem como os ensaios clínicos em andamento com novos agentes antiangiogênicos, oferecem esperanças
de chegarmos à velhice com a visão preservada.



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