Melanoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Trata-se de uma lesão maligna potencialmente grave, que pode surgir na pele, nas membranas mucosas, nos olhos e no sistema nervoso central, com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mortalidade nos estágios mais avançados.
Entre os principais fatores de risco para a doença destacam-se a pele clara, a exposição exagerada ao sol, história anterior de câncer de pele na própria pessoa ou em algum membro da família, nevos (pintas) displásicos congênitos.
SINTOMAS
Os melanomas podem apresentar-se sob a forma de manchas ou nódulos. Em geral, o melanoma maligno é um tumor que se desenvolve sobre uma pinta pré-existente com sinais característicos de malignidade, resumidos na regra básica do ABCD: A de assimetria (as formas de uma metade sobreposta sobre a outra não coincidem); B, de bordas irregulares, isto é, semelhantes ao desenho do litoral num mapa geográfico; C, de coloração, por causa da variedade de cores que pode apresentar e D, de diâmetro, em geral, maior do que o fundo de um lápis. Coceira, sangramento, inflamação são outros sinais e sintomas.
TRATAMENTO
O tratamento do melanoma maligno inclui cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, de acordo com o estadiamento da doença. Pesquisadores americanos estão testando novos medicamentos que estimulam a imunidade para usá-los no tratamento dos melanomas mais agressivos.
Atualmente, as lesões iniciais menores do que 4mm, quase todas, podem ser curadas. No entanto, espessura maior do que 4mm aumenta a probabilidade de formação de metástases, o que complica o quadro e dificulta a cura.
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