O câncer endometrial ou do endométrio, atualmente, é considerado a sexta neoplasia maligna da mulher, superada pelas neoplasias do colo uterino, pele, mama, intestino grosso e estômago. De todos os tumores da genitália feminina, 11% são do corpo uterino e destes, 90% são representados pelo câncer do endométrio.
O câncer de endométrio é o tipo mais comum de câncer de útero. Embora a causa exata do câncer de endométrio seja desconhecida, o aumento dos níveis de estrogênio parece ser um fator importante. O estrogênio ajuda a estimular a formação do revestimento do útero. Estudos mostram que altos níveis de estrogênio em animais resultam em crescimento endometrial excessivo e câncer.
A maioria dos casos de câncer de endométrio ocorre entre 60 e 70 anos, mas alguns casos podem ocorrer antes dos 40.
São considerados fatores de risco para o câncer de endométrio:
-Diabetes
-Terapia de reposição de estrogênio, sem usar progesterona
-Histórico de pólipos endometriais ou outras formações benignas no revestimento do útero
-Infertilidade (incapacidade de engravidar)
-Menstruações pouco frequentes
-Tamoxifeno, um medicamento para o tratamento de câncer de mama
-Nunca ter engravidado
-Obesidade
-Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
-Início da menstruação precoce (antes dos 12)
-Início da menopausa após os 50 anos
SINTOMAS
-Sangramento entre as menstruações normais antes da menopausa
-Sangramento vaginal ou spotting (manchas de sangue) após a menopausa
-Episódios extremamente longos, intensos ou frequentes de sangramento vaginal depois dos 40 anos
-Dor no baixo abdome ou cólica
-Corrimento vaginal fino e branco ou transparente após a menopausa.
TRATAMENTO
As opções de tratamento são cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Uma histerectomia pode ser realizada em mulheres que estão no começo do estágio I da doença. Geralmente, a retirada das trompas e dos ovários (salpingo-ooforectomia bilateral) também é recomendada.
A histerectomia abdominal é mais recomendável do que a histerectomia vaginal. Esse tipo de histerectomia permite que o cirurgião observe dentro da região abdominal e retire tecido para a biópsia.
A cirurgia combinada com radioterapia costuma ser usada para tratar mulheres com câncer em estágio I que tem grandes chances de reincidir, que atingiu os linfonodos ou que é de grau 2 ou 3. Essa combinação também é usada em mulheres com câncer de estágio II.
A quimioterapia pode ser considerada em alguns casos, principalmente para as mulheres com câncer no estágio III ou IV.
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