É como denominamos a situação de uma pálpebra que está caída, isto é, a pálpebra superior está cobrindo o olho mais do que o normal (habitualmente cobre o terço superior).
As causas mais comuns são: congênita (o músculo que eleva a pálpebra não tem função normal), relacionada com o envelhecimento e por trauma (por cirurgias intra-oculares ou de outra natureza). Pode, com menos freqüência, ser manifestação de outras doenças ou por medicamentos.
Um comprometimento estético, ela afeta também o campo visual. Normalmente, os pacientes tendem a forçar a testa para elevar a pálpebra, sendo, portanto, comum as rugas nessa região e a queixa de cansaço e dores de cabeça. A origem das ptoses deve ser dividida em congênita e adquirida.
A ptose palpebral congênita- é a anomalia palpebral mais comumente encontrada. Embora ela normalmente seja neuropática, na grande maior parte dos casos, a ptose palpebral congênita é miopática, resultante da falta de desenvolvimento do músculo elevador e seu tendão.
Este tipo de ptose corresponde a aproximadamente 60% a 70% dos casos das ptoses e é bilateral em 25% dos casos. Pode ser uma anomalia isolada ou associada a outros defeitos como epicanto, anormalidades do ponto lacrimal, catarata congênita, entre outros.
A Ptose palpebral adquirida divide-se em ptose de origem neurogênica, por:
-Alteração do nervo oculomotor ou no simpático ocular
-Alteração na junção neuromuscular
-Alteração miogênica
-Alterações locais da pálpebra
Na grande maior parte dos casos, a ptose de origem neurogênica se dá por lesão do nervo oculomotor ou da via simpática ocular. Todavia, raramente pode também resultar de alterações supranucleares, quando utiliza-se a denominação ptose “cerebral” ou “cortical”.
SINTOMAS
Esse tipo de ptose associa-se com a limitação da elevação do olho acometido. A severidade varia muito com cada paciente, sendo que às vezes é muito discreta enquanto que em certos casos é muito severa levando ao comprometimento do campo visual e elevação do queixo do paciente na tentativa de posicionar o eixo visual na fenda palpebral. Geralmente, não há alterações no grau da ptose durante toda a vida.
TRATAMENTO
O tratamento, quando necessário, é, na maioria das vezes, cirúrgico. A cirurgia palpebral nos adultos é realizada sob infiltração anestésica local.
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