Transtornos Psiquiátricos Na Infância
em 5/7/2012
Categoria: Disturbios da Saúde Mental
O QUE É?

O estudo dos transtornos psiquiátricos na infância e adolescência é um campo relativamente novo e vem crescendo nas últimas três décadas. Para a realização do diagnóstico desses transtornos, existem critérios claros que devem ser observados. Três grandes grupos diagnósticos são relevantes: transtornos emocionais (transtorno de ansiedade, fobias, depressão), transtorno de comportamento disruptivo (transtorno de conduta, hiperatividade, transtorno desafiador de oposição), transtorno global do desenvolvimento (atraso na fala, atraso na leitura, retardo mental, transtornos autísticos). É importante salientar que os problemas de saúde mental em crianças não se limitam a esses três grupos.

Podem contribuir para o surgimento de diversos problemas: Mau rendimento escolar Problemas de comportamento Problemas de relacionamento com pais, professores e colegas Envolvimento em atitudes delinquentes Uso de drogas Abandono escolar Suicídio.
SINTOMAS
Ao nascer, a criança apresenta reflexos característicos à própria espécie, que lhe permitem sobreviver e, gradativamente reagir aos estímulos ambientais, construindo pouco a pouco o psiquismo infantil.

No primeiro ano de vida, ela passa de um ser eminentemente reflexo para um ser que estabelece esquemas de causalidade (um fato ocasiona uma conseqüência), de persistência de objeto (um objeto continua existindo mesmo com seu desaparecimento do campo visual) e outros. Dessa maneira, passa de um ser indiferenciado para alguém com gradativa consciência de si mesmo (inicialmente a partir da noção de corporeidade), que se relaciona socialmente primeiramente com a própria mãe (socialização elementar), para posteriormente se relacionar com a família e com a própria sociedade (fato esse que ocorrerá bem mais tarde, lá pelo segundo ou terceiro ano de vida).

Nesse momento, as patologias psiquiátricas infantis refletem duas possibilidades. Ou lesões que afetam diretamente o Sistema Nervoso Central, ocasionando patologias graves, como Retardo Mental ou quadros autísticos, ou reações ao próprio ambiente, como por exemplo os quadros de hospitalismo em que a criança, na ausência da mãe, retrai-se e isola-se, desinteressando-se por tudo que a cerca.
TRATAMENTO

Além de uma abordagem psicofarmacológica, hoje de extrema importância no tratamento das doenças mentais da infância e da adolescência, necessita-se também de abordagens psicoterápicas, uma vez que a criança enquanto ser em evolução, está em processo de desenvolvimento e, com o aparecimento dos quadros de distúrbios mentais, constrói sua identidade de maneira deficitária.

Nesse contexto, o suporte familiar é indispensável, uma vez que essa família será o fator de contenção afetiva necessário para que a terapêutica se mostre eficaz.



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