Tumor Carcinóide Pulmonar
em 5/7/2012
Categoria: Distúrbios dos Pulmões e das Vias Aéreas Respiratórias
O QUE É?


Este tumor representa 1 a 4% dos tumores bronco-pulmonares e ocorre, indistintamente, em ambos os sexos. Eles podem ser classificados em:

- Típicos
Representam 69-87% dos casos. Costumam ser menos agressivos, mas podem invadir estruturas vizinhas. Não tem relação com o tabagismo. Geralmente, ocorrem na região central do pulmão.

-Atípicos
Ocorrem em 13-31% dos casos. Evoluem com invasão de vasos sangüíneos e gânglios linfáticos (“ínguas” dentro do tórax). Podem apresentar metástases – que são tumores que surgem à distância do tumor inicial. Sessenta por cento ocorrem em fumantes. Na maioria das vezes, acomete a região periférica do pulmão.

O tumor carcinóide se localiza, na maioria das vezes, no intestino. Todavia, podem surgir em outros órgãos, como estômago, pulmões, mamas, ovários e outros. São tumores que podem afetar diferentes faixas etárias, mas quando há presença de uma lesão tumoral no pulmão de um adulto jovem, o carcinóide deve ser lembrado como causa provável.
SINTOMAS
Aproximadamente a metade das pessoas com tumor carcinóide não sentem nada no momento do seu diagnóstico. A manifestação mais comum da doença é a hemoptise – sangramento ao tossir ou sangue no escarro. Também pode ocorrer falta de ar ou apresentar-se como pneumonias que se repetem – isto porque o tumor pode obstruir um brônquio e facilitar o surgimento de uma pneumonia.
É importante lembrar que um brônquio é um tubo que espalha o ar dentro dos pulmões. Existem vários brônquios dentro de cada pulmão, os quais vão se ramificando como galhos de árvore. Em torno de 3% dos pacientes com tumor carcinóide brônquico, apresentam a síndrome carcinóide, a qual se caracteriza por:

- Diarréia

-Rubor – acontece como episódios súbitos de vermelhidão na pele da face, pescoço e parte superior do tórax

- Náuseas

- Vômitos

- Ansiedade

- Chiado no peito

- Doença no coração
TRATAMENTO

O tratamento é a cirurgia. Pode ser retirada parte do pulmão que engloba a lesão ou o pulmão inteiro, decisão que dependerá da extensão da doença ou de sua localização. Raramente é necessário retirar todo pulmão.

Radioterapia após a cirurgia pode ser necessária nos casos de carcinóide atípico ou naqueles onde há metástase nos gânglios do tórax. Ela utiliza os raios gama para combater o tumor. Esses raios são direcionados contra a área afetada.

A quimioterapia – modalidade de tratamento que utiliza medicações que combatem câncer – pode ser usada em casos de carcinóide atípico depois de fazer a cirurgia.



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