Tumor De Bexiga
em 5/7/2012
Categoria: Distúrbios dos Rins e Trato Urinário
O QUE É?

O tumor de bexiga é uma neoplasia que, em 90% dos casos, surge a partir da mucosa, ou seja, do urotélio vesical. Também chamado de carcinoma transicional de bexiga, constitui 6,2% de todos os tumores os tumores malignos.

Depois da próstata, é a segunda neoplasia urogenital a acometer o homem. Na mulher, é o oitavo câncer mais prevalente (EUA), correspondendo a 2,5% dos cânceres. Em ambos os sexos, a incidencia vem aumentando.

Várias substâncias estão vinculadas ao tumor vesical, dentre elas as mais importantes são o fumo e as aminas aromáticas (encontradas na indústria de tintas, couro, borracha). Vários estudos epidemiológicos suportam a relação entre essas substâncias e o câncer de bexiga. Outras substâncias não conseguiram exibir uma relação mais estreita, mas continuam sob suspeita: cafeína, adoçantes artificiais e os metabólitos do triptofano.
SINTOMAS

O tumor pode ser completamente assintomático. A manifestação mais importante é a presença de hematúria (sangue na urina) assintomática (85% dos casos). Noutras situações o tumor pode se apresentar na forma de sintomas urinários como: ardência miccional, aumento na freqüência urinária, dor vesical (25% dos casos).
TRATAMENTO

Após a cistoscopia diagnóstica, está indicada a ressecção endoscópica do tumor cuja finalidade é a retirada total do tumor. A retirada deve compreender o tumor e toda a sua base (raiz) de maneira que se tenha as suas características celulares bem como sua profundidade em relação às paredes da bexiga. A bexiga possui várias camadas: mucosa, submucosa (tecido conjuntivo subepitelial), camada muscular superficial e profunda e tecido adiposo perivesical (em redor da bexiga). Conforme a penetração nessas camadas, os tumores vesicais são classificados em vários tipo. De uma maneira simplificada, eles podem ser:

-Superficiais
-Profundos
-Metastáticos

O tratamento dos tumores vesicais é um dos mais complexos, pois as variáveis são muitas. De uma forma resumida, os tumores superficiais e de baixo grau são tratados com ressecção endoscópica e acompanhados com cistoscopias periódicas. Em algumas situações, esse tratamento pode ser complementado com instilações vesicais (tiotepa, mitomicina, doxorrubicina, BCG).

Tumores profundos ou de alto grau são levados à cistectomia radical com derivação urinária. Neste tipo de tratamento, a bexiga é retirada e a urina desviada para a pele através do intestino. Outra opção é retirar a bexiga e reconstruir outra a partir de alças intestinais, permanecendo o paciente com micção pela uretra. Para os pacientes que não têm condições cirúrgicas ou que se negam a realizar a cirurgia, a radioterapia é uma alternativa. Em presença de metástases, o tratamento é a quimioterapia.



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