Vasculites Por Hipersensibilidade
em 1/8/2012
Categoria: Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos
O QUE É?
As vasculites de hipersensibilidade têm em comum uma alteração histológica chamada vasculite leucocitoclástica, que significa destruição leucocitária e celular. A pele é o tecido que está sempre comprometido, muitas vezes de modo isolado. Quando outros órgãos estão afetados, geralmente não o são com a severidade que ocorre nas outras vasculites sistêmicas.

Supõe-se que o mecanismo envolvido na vasculite seja uma reação de hipersensibilidade a um estímulo antigênico com formação de complexos imunes solúveis que se depositam em grande quantidade e rapidamente.

A etiologia, na maioria das vezes, é conhecida. São antígenos externos como bactérias, vírus e parasitas, medicamentos ou toxinas. Nestas situações, todas as lesões, caracteristicamente, estão no mesmo estágio evolutivo. O modelo de vasculite de hipersensibilidade é a Púrpura de Henoch-Schönlein, também conhecida como púrpura alérgica e púrpura anafilactóide devido às evidências de hipersensibilidade a bactérias e vírus. É mais comum em crianças e a marca registrada é o início agudo de púrpura palpável (púrpura são pequenos pontos vermelhos ou cor púrpura resultado de extravasamento de sangue de capilares rompidos).
SINTOMAS

- Lesões planas e elevadas eritematosas ou purpúricas

- Artrite

- Dor abdominal

- Dor articular de localização variável é freqüente

- Inflamação renal discreta com sangue e proteína na urina
TRATAMENTO

O tratamento das diferentes formas de vasculites deve ser realizado de acordo com a natureza e a severidade do quadro clínico. Nas vasculites cutâneas isoladas, de hipersensibilidade, a suspensão da droga suspeita freqüentemente leva a remissão do quadro, sendo necessária, por vezes, a administração de antihistamínicos para alívio do prurido. Corticosteroides por um curto período podem ser necessários nos casos mais severos.

Quando a vasculite cutânea for prolongada e não estiver associada a qualquer causa detectável, drogas antiinflamatórias não-esteroides podem ser tentadas, tais como colchicina e dapsona , antes de se introduzir uma terapêutica mais agressiva com glicocorticoides em doses elevadas e agentes citostáticos



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