Doença de Dupuytren
em 9/8/2012
Categoria: Distúrbios dos Ossos, das Articulações e dos Músculos
O QUE É?

Também conhecida por Fibromatose Palmar ou Contratura de Dupuytren, ela foi descrita primeiramente por um médico francês, chamado de Guillaume Dupuytren. Ele era anatomista e cirurgião e fazia parte das forças armadas de Napoleão Bonaparte. Daí que surgiu o nome Doença de Dupuytren.

Ela afeta os tecidos moles que dão suporte para a palma da mão (ligamentos e fáscias) e evolui para uma deformidade na flexão dos dedos.
Não existe uma causa única. Há sim fatores que aumentam o risco da pessoa apresentar a doença.

A maioria dos pacientes são homens (10 vezes mais comum que em mulheres) e após os 40 anos de idade. Em 70% dos pacientes existe algum familiar também afetado. Porém é importante salientar que nem todos os filhos de pessoas que apresentam a doença de Dupuytren irão desenvolvê-la.

Também se sabe que a Doença de Dupuytren acomete principalmente pessoas de pele clara, com origem do Norte da Europa e Austrália. Existem outros fatores (não genéticos) que diretamente não causam a doença, mas aumentam a chance de seu aparecimento. Entre eles estão os pacientes em tratamento para alguma doença crônica, como diabetes, hepatite, AIDS, hipotireoidismo, tuberculose, alcoolismo e epilepsia. Não se sabe se o risco é devido à doença crônica ou aos medicamentos utilizados por longos períodos.

Também há uma incidência maior em pacientes politraumatizados que permanecem por um grande período acamado. Os fumantes também apresentam um risco aumentado de apresentar a doença.
SINTOMAS


As manifestações clínicas iniciam-se com o aparecimento de um nódulo na região palmar, próximo ao dedo anelar ou ao menor dedo. Ao passo que a doença evolui, outros nódulos surgem, resultando na contração dos tendões dos dedos, flexionando-os. Habitualmente, o dedo anelar é o primeiro a ser afetado, alcançando, por conseguinte, o mínimo e o médio.
TRATAMENTO
O tratamento conservador é o mais comumente realizado, e este objetiva evitar a ocorrência de contraturas articulares secundárias, através de exercício de extensão forçada e aumento da extensibilidade da fáscia por meio da aplicação de correntes ultrassônicas ou outro procedimento que aplique calor profundo. Na fase nodular da doença, também é indicado a radioterapia, a ingestão de vitamina E a realização de corticoterapia, juntamente com a imobilização da mão acometida.

Nos casos mais graves, quando o paciente encontra-se impossibilitado de colocar a palma da mão por completo sobre uma superfície lisa, a deformidade deve ser corrigida por meio de procedimento cirúrgico.



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