Doença de Kimura
em 9/8/2012
Categoria: Distúrbios dos Ossos, das Articulações e dos Músculos
O QUE É?

A doença de Kimura é doença inflamatória crônica que se manifesta como crescimento tumoral indolor na região da cabeça e do pescoço, freqüentemente associada à linfoadenopatia cervical. Por ser doença rara, ter sido descrita inicialmente na literatura oriental e ter características em comum com a hiperplasia angiolinfóide com eosinofilia, a doença de Kimura tem sido confundida com essa enfermidade, da qual deve ser distinguida. Neste artigo, revisam-se as características clínicas e histopatológicas e apresentam-se critérios para a diferenciação dessas duas entidades.

Embora a etiologia ainda não tenha sido elucidada, existem algumas hipóteses sobre possíveis fatores desencadeantes desta afecção, como a ocorrência de uma reação alérgica ou uma alteração do sistema imune, bem como estimulação antigênica persistente após picada de artrópodes, infecções parasitárias ou infecção por Candida albicans.
A doença de Kimura tem sido observada com maior frequência em homens asiáticos, sendo que internacionalmente a prevalência da doença não é conhecida.
SINTOMAS

As manifestações clínicas desta doença incluem uma proliferação anormal de folículos linfóides (nódulos) de crescimento lento e endotélio vascular. Os nódulos podem ser pruriginososo ou dolorosos, porém a pele sobrejacente apresenta aspecto normal. Eosinofilia periférica e presença de eosinófilos na infiltrado inflamatório sugerem que esta moléstia possa ser uma reação de hipersensibilidade.

Esta doença habitualmente fica restrita à pele, linfonodos e glândulas salivares; todavia, têm sido relatados casos de pacientes portadores desta doença que desenvolveram síndrome nefrótica, sendo que a causa desta possível associação não foi esclarecida até o presente momento.
TRATAMENTO
Já que a doença de Kimura trata-se de uma afecção benigna, o tratamento consiste no acompanhamento dos casos discretos e assintomáticos até a ressecção cirúrgica conservativa, embora as mesmas habitualmente tendem a reaparecer. Outras opções terapêuticas englobam o uso de corticosteróides intralesionais, ciclosporina, pentoxifilina e radioterapia, sendo esta última utilizada no tratamento de lesões recorrentes ou persistentes. Contudo, esta opção deve ser levada em consideração somente em casos de lesões desfigurastes.



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