Categoria: Doenças do cérebro e do sistema nervoso
O QUE É?
A Síndrome de Adaptação ao Espaço, conhecida também como ”doença do espaço“, é a dificuldade que o astronauta pode sentir para se adaptar à microgravidade no espaço. Os sintomas são enjôo e perda de coordenação motora.
Desconhecida nas primeiras missões ao espaço passou a ser detectada a partir do uso de naves que ofereciam maior espaço interno. Com maior espaço para a locomoção, a doença começou a ser mais comum nos astronautas.
Grandes partes dos enjôos ocorrem no primeiro vôo espacial. Uma das primeiras ocorrências da doença foi verificada na missão Vostok 2, lançada em 1961.
SINTOMAS
Além de enjôo e perda de coordenação motora, o astronauta sente náusea, dores de cabeça e sensação de desconforto. A NASA para mitigar a frequência da síndrome nos astronautas, estabelece um período de três a quatro dias para a adaptação às condições de micro gravidade espacial.
Um acesso de vômito ou desmaio dentro ou fora do ônibus espacial pode ser fatal. A origem da doença surge da dificuldade do labirinto, órgão regulador do equilíbrio, no processo de adaptação à micro gravidade que gera uma sensação de falta de peso ao astronauta.
TRATAMENTO
Segundo os especialistas, a doença atinge cerca de 60% dos astronautas, e os sintomas cessam depois de dois dias no espaço. Para diminuir as ocorrências da doença, o astronauta fica de quarentena, isolado por três semanas para evitar infecção.
Na maior parte dos casos, o mal dura de dois a quatro dias. A moderna medicação para a doença do movimento pode combater o mal do espaço, mas raramente é usada; acha-se melhor que os astronautas se adaptem durante um ou dois dias do que mantê-los sedados pelo transcorrer da missão. Atualmente, uma solução geral é assegurar-se de que quaisquer atividades críticas (especialmente actividades extra-veiculares, onde vomitar pode ser fatal) não sejam programadas nos primeiros dias da missão; isto permite que a própria tripulação se adapte e se oriente adequadamente.
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