Ebola
em 9/8/2012
Categoria: Infecções-doenças infecciosas
O QUE É?

A infecção pelo vírus ebola causa uma febre hemorrágica, uma das doenças virais mais perigosas, frequentemente fatal, com índice de mortalidade de 50 a 90% dos casos.
A Febre Hemorrágica Ebola – FHE, é uma doença infecciosa grave, porém muito rara. O vírus ebola, considerado por muitos, o vírus mais perigoso que a humanidade conhece, é um filovírus de forma filamentosa que não possui classificação.

Ele recebeu essa denominação porque foi identificado pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Kongo (antigo Zaire), perto do Rio Ebol.

É transmitido pelo contato direto com o sangue, secreções ou semen de pessoas portadoras do vírus. Frequentemente, funcionários da saúde que mantém contato direto com doentes ou mortos, são infectados. Pelo semen a transmissão pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica da doença.

Nunca houve casos da doença em humanos fora do continente africano. Houve casos identificados em macacos nos Estados Unidos e na Itália. As populações africanas são infectadas em alto número, devido à cultura das aldeias, onde as famílias tem o costume de lavar o corpo dos mortos de forma manual e com cuidado antes do enterro. Assim, o indivíduo morto pelo ébola, transmite o vírus a todos aqueles que tiverem contato com o corpo.
SINTOMAS

Inicialmente o vírus se multiplica nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, causando danos significativos e hemorragias. Os primeiros sintomas são: febre alta e repentina; dores musculares; dor de cabeça; conjuntivite (inflamação nos olhos), que neste caso resulta em cegueira; dor de garganta e fraqueza. Após alguns dias, surgem vômitos e diarréia (acompanhados ou não de sangue), erupções na pele, redução das funções do fígado e dos rins, pertubações cerebrais e alteração de comportamento. O estágio final da doença é percebido pelas intensas hemorragias internas e externas que não cessam porque o sangue não coagula. As fezes são geralmente pretas por causa de hemorragias gastrointestinais. Podem ocorrer sangramentos no nariz, ânus, boca, olhos, e em todos os orifícios da pele. A morte surge de uma a duas semanas após o inicio dos sintomas (ou até um mês após a infecção inicial). O vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença.

Este vírus é temido pelos humanos não apenas pela rapidez da evolução da doença, mas também pelo sofrimento do doente. Na maioria dos casos: a superfície da língua se desfaz; o revestimento da traquéia e da garganta se desmancha; hemorragias ocorrem no coração; o fígado inchado apodrece e se desfaz, assim como a medula; os rins deixam de funcionar fazendo com que a urina se misture com o sangue; a pessoa chega até a vomitar pedaços do intestino com sangue.
TRATAMENTO
Não há tratamento ou vacina eficaz . Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares impedidos de tocar no corpo dos falecidos.




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