Fecaloma
em 14/8/2012
Categoria: Distúrbios Digestivos
O QUE É?


O fecaloma, também conhecido como fecalito, resume-se em uma grande massa de fezes endurecidas localizadas no reto e, em certos casos, no colo sigmóide, que causa uma obstrução crônica do trânsito intestinal, podendo ocasionar megacólon ou constipação crônica.
Para o médico ela pode estar ocorrendo quando o paciente evacua até duas vezes por semana (menos de uma vez a cada 3-4 dias) ou há excessiva dificuldade para defecar.

Já o pesquisador conceitua como diminuição do conteúdo líquido das fezes, ou seja, menos de 70% de água em seu peso total.
SINTOMAS

É muito variado de uma pessoa para outra, assim como em um mesmo indivíduo.

Adultos com megacólon de causa não estabelecida - dilatação do intestino grosso por rarefação de terminações nervosas junto aos músculos próprios do intestino - queixam-se da dificuldade evacuatória desde a infância.

Mulheres podem mostrar constipação não dolorosa desde a fase inicial da adolescência; curiosamente, as que referem dor abdominal fazem-no a partir do final desse período do desenvolvimento.

Os pacientes podem ter dias sem esvaziamento fecal ou referir a sensação de que o mesmo é incompleto, queixam-se de dor evacuatória, esforço excessivo, necessidade de ajuda manual para extração das fezes, observam sangramento com as mesmas ou à higiene.

Uma mudança recente no hábito intestinal torna mais provável a identificação causal da constipação, enquanto que a de longa duração sugere um quadro funcional.

Pode haver dor abdominal, particularmente no baixo ventre, distensão sentida e ou visível acompanhada de desconforto abdominal localizado ou difuso, eliminação de muco, de sangue e de fezes moles alternadas com duras.

A febre é rara, acompanhando quadros súbitos e dolorosos, o que também é válido para a concomitância de náuseas e vômitos.

As queixas de inquietude, indisposição, alteração do apetite e do humor são comuns, bem como de dor de cabeça. Experimentalmente, a distensão retal pela insuflação de um balonete pode causar náusea e cefaléia.
TRATAMENTO


Sempre que possível a dose ou tipo de medicamento que contribui para o aparecimento ou piora da constipação devem ser modificados, afim de minimizar seus efeitos colaterais. Devem ser corrigidas ao máximo, as causas endócrinas, metabólicas, neurológicas, dieteto-alimentares e proctológicas causadoras ou contributivas à dificuldade evacuatória.

Estimular a ingestão de fibras formadoras e umidificadoras do bolo fecal (a granola e o farelo de trigo são muito populares e eficientes), sugerir o uso de alimentos com propriedades laxativas naturais (são muito usados o mamão e a ameixa preta), aconselhar o uso de um ou mais dentre as diversas classes de laxativos, (sempre com parcimônia) e prescrever procinéticos (estimulantes peristálticos por via sangüínea, deglutidos ou injetados). O uso de supositórios ou enemas (lavagens intestinais) tem indicações importantes. Métodos cirúrgicos podem ser usados, mas sua indicação é rara, exceto nas lesões obstrutivas e nas anais dolorosas.



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