Hiperparatireoidismo
em 16/8/2012
Categoria: Distúrbios do fígado da vesícula Biliar
O QUE É?

Hiperparatireoidismo é uma condição clínica que se caracteriza pela excessiva produção do paratormônio (PTH), devido à ocorrência de um distúrbio em uma ou mais glândulas paratireóides. Esta é a causa mais comum de hipercalcemia.

Aproximadamente 85% dos indivíduos com essa disfunção apresentam como causa um tumor benigno, conhecido como adenoma, encontrado nas glândulas paratireóides, tornando-as superativas. No restante dos casos, o excesso de hormônio se deve a hiperplasia (inchaço) dessas glândulas. Raras vezes, essa condição é causada por uma neoplasia maligna na glândula paratireóide.

As glândulas paratireóides secretam PTH, que é responsável por regular o nível de cálcio e fósforo no organismo. Se essas glândulas secretam muito hormônio, como é o caso do hiperparatireoidismo, o nível de cálcio sanguíneo se eleva, essa condição recebe o nome de hipercalcemia. Deste modo, no caso de hipercalcemia leve, os pacientes podem ser assintomáticos, sendo descoberta ocasionalmente em exame laboratorial de rotina.
SINTOMAS


Na presença de níveis mais elevados surgem sintomas de fraqueza muscular, perda de apetite, fadiga, perda de peso, formigamentos, constipação, dor na região abdominal, náuseas, vômitos, aumento de volume urinário, sonolência, dificuldade de concentração, confusão mental, depressão, dores ósseas e pruridos. Na persistência do quadro clínico por tempo prolongado, podem surgir sintomas digestivos que podem estar associados à úlcera duodenal e pancreatite, insuficiência e cólica renal, atrofia muscular, alterações da visão, aumento das dores ósseas, aumento da pressão arterial e alterações cardíacas.
TRATAMENTO


O tratamento de eleição para o hiperparatireoidismo é o cirúrgico, no qual é feito a retirada das glândulas paratireóides quando estiverem hiperplásicas ou do tumor, quando este for a causa dessa condição. Já a hipercalcemia consequente do hiperparatideoidismo, quando severa, deve ser tratada por meio de hidratação oral, estimulando o paciente a ingerir, pelo menos, 2 litros de água por dia, ou por via endovenosa, por meio da administração de soro fisiológico (2 a 4 litros por dia). Quando essas medidas não forem eficientes, podem ser associados diuréticos, cortisona, calcitonina ou bifosfonatos.



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