Mononeuropatia
em 20/8/2012
Categoria: Doenças do cérebro e do sistema nervoso
O QUE É?

A mononeuropatia, também conhecida como mononeurite, é definida como uma neuropatia
responsável por atacar um único nervo periférico craniano.

A prevalência desta patologia gira em torno de 2% a 4% da população em geral e pode alcançar
a porcentagem de 8% em indivíduos acima de 55 anos.

Dentre as diferentes etiologias, a traumática é a mais frequente. Comumente ocorre em
consequência de prolongada pressão sobre um nervo superficial em locais onde são
encontradas proeminências ósseas, como é o caso do joelho, cotovelo, ombro e punho. A
compressão por longo período durante o sono profundo pode ser suficiente para causar uma
lesão em um nervo, principalmente em indivíduos que se encontram bêbados, anestesiados,
idosos que estão confinados em uma cama, ou então, indivíduos que não possuem a
capacidade de movimentar-se. Outras causas compreendem um aparelho gessal mal feito, uso
inadequado de muletas e longo período em uma mesma posição forçada. Acidentes, atividades
intensas, exposição a temperaturas extremas (muito frio ou muito quente), radioterapia e
certas infecções também constituem causas de mononeuropatia.
SINTOMAS
As mononeuropatias mais comumente observadas são: síndrome do túnel do carpo, paralisia
do nervo ulnar, paralisia do nervo radial e paralisia do nervo fibular.

- Síndrome do Túnel do Carpo

Esta moléstia resulta da compressão do nervo mediano, que atravessa o punho e inerva toda
a região palmar da mão. Essa compressão apresenta como consequência dormência,
formigamento e dor nos três primeiros dedos da face palmar. Em certas situações, também
pode provocar dor e parestesia no braço e no ombro. A sensação dolorosa pode ser intensa
durante o sono, devido ao posicionamento da mão.

Esta patologia é comum, sendo mais frequente em indivíduos do sexo feminino, podendo ser
uni ou bilateral.

Indivíduos que utilizam teclado e mouse de computador durante longos períodos podem
apresentar esta síndrome. Outros indivíduos mais suscetíveis são as gestantes, diabéticos e
pessoas que apresentam hipoatividade da tireóide.

A adoção de algumas medidas pode ser benéfica, como o uso de talas imobilizadoras de
punho, bem como algumas medidas específicas, de acordo com o elemento causador da
patologia. Injeções de corticosteróides no nervo podem conferir alívio temporário, sendo esta
somente uma medida paliativa.

Existe a possibilidade de cirurgia em casos de dor muito intensa, fraqueza ou atrofia muscular.
Este procedimento resume-se à liberação do tecido fibrose que está comprimindo o nervo
mediano.

- Paralisia do Nervo Ulnar

Este nervo passa perto da superfície cutânea no cotovelo e sofre lesão facilmente quando
comprimido copiosamente, ou então, quando há a presença de um crescimento ósseo anormal
nessa local. Isso resulta em uma paralisia do nervo ulnar, causando fraqueza na mão. Estudos
de condução nervosa são úteis na detecção do nervo lesado.

Neste caso, a intervenção cirúrgica não produz resultados positivos, sendo a patologia
habitualmente tratada por meio de fisioterapia, evitando-se a pressão sobre o cotovelo.

- Paralisia do Nervo Radial

A paralisia do nervo radial, também denominada paralisia do sábado à noite (pois é uma
comum em pessoas que bebem muito e dormem em seguida com o membro superior pendente
sobre o encosto da cadeira ou sob a cabeça), consiste na paralisia da extensão dos dedos,
fraqueza do punho e certa perda sensorial na mão, decorrente da compressão prolongada do
nervo radial, que percorre a face inferior do úmero. Geralmente, esta paralisia é resolvida
quando a pressão é aliviada.

- Paralisia do Nervo Fibular

O nervo fibular, que percorre a superfície cutânea das pregas da porção superior da
panturrilha, na face posterior do joelho, quando comprimido, pode resultar em sua paralisia.
Esta condição pode gerar fraqueza da musculatura responsável por elevar o pé, levando a uma
condição conhecida como pé caído ou pé em gota.

Afeta mais freqüentemente indivíduos magros, acamados, que utilizam cadeiras de rodas mal
ajustadas ou que costumam manter por muito tempo as pernas cruzadas.
TRATAMENTO


O tratamento depende da causa Subjacente.



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