Necrólise Epidérmica Tóxica
em 20/8/2012
Categoria: Distúrbios da Pele
O QUE É?


A necrólise epidérmica tóxica (NET), também denominada síndrome de Lyell, consiste em uma
rara patologia dermatológica, na qual a camada superficial da pele se desprende em lâminas,
podendo levar à morte. Além da esfoliação mucocutânea, esta doença também se caracteriza
pela presença de febre alta e sinais de toxicidade sistêmica.

Embora esta doença já tenha sido descrita anteriormente por outros autores, foi com o trabalho
de Alan Lyell, publicado no ano de 1956, que a NET começou a ser divulgada na comunidade
médica.

Grande parte da classe médica acredita que a NET pode ser considerada uma forma mais
grave da síndrome de Stevens-Johnson. Já outros estudiosos acreditam que há uma
sobreposição entre ambas as patologias.

Habitualmente, a NET é desencadeada pelo uso de certos fármacos, como penicilina,
sulfamidas, barbitúricos, anticonvulsivantes, antiinflamatórios não esteróides ou alopurinol. Em
parte dos casos, esta doença surge no percurso de outra patologia grave e, em certos casos,
a causa não é elucidada.
SINTOMAS


A NET acometer diversas partes do corpo, as mais seriamente afetadas são as membranas
mucosas, como a boca, olhos e vagina. Tipicamente surgem como uma área avermelhada,
dolorosa, que se espalha com rapidez. Também pode haver a formação de vesículas, ou
então, somente o desprendimento da camada superficial da pele. Qualquer contato ou tração,
por mais leve que seja, pode resultar no desprendimento da pele, deixando a pele acometida
com um aspecto de queimada. Ao passo que a doença avança, o paciente apresenta febre
alta, calafrios e mal-estar. Dentro de 3 dias pode haver um desprendimento de amplas áreas
de pele.

Da mesma forma que ocorre nos casos de queimaduras graves, a NET pode levar à morte,
pois pode haver grande perda de líquido e sais por meio das áreas danificadas, além de deixar
o paciente mais susceptível às infecções.
TRATAMENTO

O primeiro passo no tratamento é a remoção da causa, quando esta é conhecida e, por
conseguinte, encaminhamento do paciente a unidades de queimados ou unidades de tratamentos
intensivos, oferecendo-lhes os devidos cuidados para evitar uma infecção. O paciente deve ser
mantido isolado e a pele deve ser coberta com bandagens protetoras. Também deve ser feita a
reposição endovenosa dos líquidos e sais perdidos. Existe também a possibilidade de administrar
corticosteróides para tratar esta doença; todavia, isso gera controvérsias, pois alguns especialistas
acreditam que este fármaco em doses elevadas nos primeiros dias de tratamento é benéfico,
enquanto outros acreditam que a supressão da imunidade causada pelo mesmo leva a um aumento
das chances de surgir uma infecção grave.



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