Oftalmopatia de Graves
em 20/8/2012
Categoria: Distúrbios do Olho
O QUE É?


Oftalmopatia de Graves (OG) é a alteração da órbita provocada por uma doença da glândula
tireóide, na maioria das vezes o hipertireoidismo. A presença do hipertireoidismo é um
importante fator para o surgimento da doença ocular, mas existem outros que também estão
ligados ao desencadeamento dessas alterações, como o stress e o fumo. Aliás, este último é
um fator responsável tanto para a piora do quadro ocular, como da falha na resposta ao
tratamento clínico.

A Oftalmopatia de Graves caracteriza-se por um deslocamento do globo ocular para frente
(chamado de proptose) de um ou dos dois olhos. Isso ocorre devido a um aumento dos
músculos oculares, que se tornam mais espessos, mas pode também ser causado por um
acúmulo anormal de gordura na porção orbitária atrás dos olhos. Como a órbita é uma caixa
óssea que não se distende, esse aumento do músculo e/ou da gordura provoca o
deslocamento do globo ocular para fora. Essa é a alteração mais frequente, em menor ou
maior grau, e que pode ser acompanhada por retração ou um leve edema da pálpebra superior,
desconforto atrás do olho na forma de dor ou peso, lacrimejamento e/ou sintomas de olho
seco. Nos casos mais graves, além de todos esses acima, ainda pode surgir diplopia (“visão
dupla”), úlcera de córnea e baixa de visão.
SINTOMAS

As manifestações clínicas variam com o grau de infiltração tecidual presente, podendo apresentar
os seguintes sinais clínicos: proptose, exoftalmia, retração palpebral, exposição da córnea,
ceratites, compressão do nervo óptico, diplopia, perda da visão e estrabismo causado por fibrose.
Glaucoma e dor ocular podem estar presentes, devido ao aumento de pressão intra-orbital,
acarretado problemas na drenagem venosa episcleral. Pacientes com pronunciada proptose
palpebral podem exibir um pequeno edema periorbital, enquanto outros manifestam quadro clínico
inverso.
TRATAMENTO

O tratamento pode ser feito com anti-inflamatórios em casos de pacientes que encontram-se
na fase inflamatória.

A maior parte dos pacientes com retração palpebral leve não necessitam de tratamento, sendo
que em aproximadamente 50% dos casos o quadro melhora espontaneamente. Nos casos de
hipertireoidismo associado, o tratamento deste muitas vezes leva à melhora da retração
palpebral.

Nos casos de proptose palpebral severa, os especialistas ainda divergem muito quanto à
melhor opção terapêutica. Alguns grupos são a favor da descompressão cirúrgica precoce, ao
passo que outros consideram essa opção apenas quando métodos não-invasivos são
inapropriados ou não surtam efeito.



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