A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como a Índia e a Argentina.
A origem a sepse é a infecção por um microrganismo. Mas na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca em todo o organismo uma resposta para combater o microrganismo causador da infecção.
Esta resposta é uma inflamação que pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos, sendo bastante grave e potencialmente mortal.
SINTOMAS
-Taquicardia: aumento dos batimentos cardíacos (acima de 90 por minuto);
-Febre: aumento da temperatura acima de 38˚C (considere também hipotermia: queda abaixo de 36˚C);
-Taquipnéia: aumento da respiração (acima de 20 por minuto);
-Falta de ar;
-Diminuição da quantidade de urina;
-Pressão baixa;
-Confusão mental.
E complementados por exames laboratoriais como:
-Hemograma;
-Hemocultura: investigação de microrganismos no sangue;
-Dosagem de lactato.
TRATAMENTO
O tratamento da sepse envolve uma séria de medidas e procedimentos médicos, tendo como ponto fundamental o diagnóstico correto e o mais precoce possível.
As medidas envolvem:
-Tratamento com antibióticos que visam combater a infecção;
-Reposição de líquidos e eletrólitos perdidos pelo corpo.
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