Cistoadenocarcinoma
em 21/8/2012
Categoria: Problemas de saúde da Mulher
O QUE É?


Existem vários tipos de tumores malignos do ovário, incluídos na designação "cancro do ovário" e todos eles formados por células atípicas provocadas por uma transformação anómala de células do órgão que crescem de forma rápida e desordenada, constituindo uma massa.

Os tumores malignos quísticos do ovário são os mais comuns e costumam ser provocados por quistos benignos, cujos componentes celulares se tornam, por razões desconhecidas, cancerosos. Os mais frequentes são o cistoadenocarcinoma seroso e o cistoadenocarcinoma mucinoso, que constituem, respectivamente, 50% e 10% do total dos tumores malignos do ovário. Como o nome indica, são originados pela transformação maligna de grandes quistos benignos do ovário: o cistoadenoma seroso e o cistoadenoma mucinoso.

O cancro do ovário representa cerca de 20% do total de tumores malignos do aparelho genital feminino. Tumores malignos do ovário mais comuns são formados a partir de tumores benignos, embora ainda não tenha sido possível estabelecer-se as causas da sua transformação maligna. Á semelhança dos tumores benignos, observou-se que o cancro do ovário é mais freqüente nas mulheres que tiveram a primeira gravidez em idades avançadas e, sobretudo, nas que não tiveram filhos. Por outro lado, numa pequena percentagem dos casos, o cancro do ovário é hereditário e encontra-se associado à presença de cancro da mama, endométrio e cólon.
SINTOMAS


O desenvolvimento de um tumor do ovário costuma passar despercebido até à altura em que alcança um tamanho significativo, no mínimo, de 5 cm de diâmetro e começa, consequentemente, a comprimir os órgãos vizinhos. As manifestações iniciais consistem numa:

- Sensação de desconforto

- Sensação de distensão abdominal.

-Problemas digestivos, por vezes acompanhados por obstipação e diarreia, devido à compressão dos intestinos,

- Compressão da bexiga.
TRATAMENTO


O tratamento consista essencialmente na cirurgia, as características da intervenção dependem da extensão, do grau de disseminação do tumor e do grau de malignidade. Apesar de, na maioria dos casos, se procederem a uma cirurgia radical, através da extracção dos dois ovários, das duas trompas de Falópio, do útero, dos gânglios linfáticos da região e de outros tecidos da zona que possam estar infiltrados pelas células cancerosas, caso a paciente seja uma mulher que deseje ter filhos e caso se comprove, ao longo da intervenção cirúrgica, que o tumor ainda é reduzido e se encontra numa zona de fácil acesso, pode-se tentar conservar o útero e o ovário saudável, bem como a correspondente trompa de Falópio. Por outro lado, caso o tumor se tenha disseminado para os tecidos e órgãos adjacentes ao aparelho genital no interior da pélvis e formado uma massa compacta, não se pode efectuar a extracção cirúrgica.

Como complemento da cirurgia pode-se recorrer à quimioterapia, através da administração de medicamentos que destruam as células cancerosas, um procedimento muito eficaz tanto para a redução do tumor antes da intervenção cirúrgica como para a eliminação das células residuais do tumor após a operação. Para além disso, em alguns casos, pode-se recorrer à radioterapia, através da aplicação de radiações ionizantes que destruam o tecido canceroso, um procedimento que pode ser efectuado de forma complementar à cirurgia e quimioterapia, mas que também é utilizado como tratamento quase exclusivo em alguns tumores malignos do ovário provocados por células embrionárias ou como tratamento paliativo em alguns casos em que o tumor não pode ser extraído.



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