Insulinoma
em 21/8/2012
Categoria: Distúrbios Digestivos
O QUE É?


O insulinoma é um tipo raro de tumor pancreático que segrega insulina, uma hormona que faz diminuir os valores de glicose no sangue.

Só 10 % dos insulinomas se tornam cancerosos.

Também conhecido como tumor das células beta do pâncreas, é um tipo raro de tumor pancreático, normalmente benigno, que sintetiza insulina, que é um hormônio responsável por reduzir os valores de glicose sanguínea.

A incidência estimada desse tumor é de 1 a 4 novos casos por milhão de pessoas anualmente. Surgem das ilhotas de Langerhans (células encontradas no pâncreas). A taxa de evolução para malignidade varia entre 5% a 30%. Em casos raros, os insulinomas podem ser oriundos de tecido pancreático ectópico.

As manifestações clínicas mais comuns desenvolvidas pelos pacientes com esse tumor são sinais neuroglicopênicos, no qual estão inclusos: cefaléia recorrente, letargia, diplopia e visão distorcida, especialmente durante a realização de exercícios ou períodos de jejum. O quadro de hipoglicemia severa caracteriza-se por ataques epiléticos, coma e danos neurológicos irreversíveis. Os sintomas provenientes da resposta catecolaminérgica à hipoglicemia (palpitação, tremor, taquicardia, sudorese, fome, ansiedade e náusea) são pouco comuns. Em certos casos, observa-se súbito ganho de peso.
SINTOMAS


Os sintomas de insulinoma devem-se aos baixos valores de glicose no sangue. Isto acontece quando a pessoa não come durante muitas horas, com maior frequência de manhã depois do jejum noturno. Os sintomas, que podem ser parecidos com uma variedade de problemas psiquiátricos e nervosos, consistem em:

- Dor de cabeça

-Confusão

- Alterações da visão

- Fraqueza muscular

- Instabilidade e alterações marcadas pela personalidade

- Os valores baixos de glicose podem mesmo conduzir a uma perda de consciência, convulsões e coma

-Os sintomas, parecidos com os da ansiedade ou do pânico, são desfalecimentos, fraqueza, tremores, percepção dos batimentos do coração (palpitações), sudação, fome e nervosismo.
TRATAMENTO

O tratamento definitivo é feito por meio da ressecção cirúrgica. Fármacos como diazoxida e somatostatina podem ser utilizados para inibir a liberação de insulina em pacientes que não são bons candidatos para o procedimento cirúrgico, ou que apresentem tumores de remoção impossibilitada.



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