As prostatites não bacterianas e a prostatodinia, também conhecida como síndrome
da dor pélvica crônica, são os tipos mais observados de prostatite.
Estes tipos surgem em pacientes que apresentam uma inflamação prostática, mas
que nunca tiveram infecção urinária bacteriana.
A etiologia da prostatite não bacteriana e da prostatodinia ainda não foi totalmente
elucidada; todavia, o quadro clínico sugere que seja uma infecção causada por
microorganismos ainda não identificados, ou então, que ela seja uma doença não
infecciosa. Acredita-se também que o refluxo urinário possa afetar a próstata,
resultando tanto na prostatite não bacteriana quanto na prostatodinia.
SINTOMAS
As manifestações clínicas da prostatite não bacteriana e da prostatodinia mais
comumente observadas são: dor durante a micção, dificuldade em esvaziar a bexiga
completamente, urgência miccional, aumento da necessidade de urinar, dor no púbis,
no escroto, nas costas e na extremidade uretral, jato de urina mais fraco e problemas na
manutenção do jato contínuo.
TRATAMENTO
Normalmente, os pacientes que apresentam essas afecções não necessitam receber
antibióticos; contudo, esses são utilizados por duas razões: a dificuldade que há em
diferenciar prostatite bacteriana de não bacteriana e, também, porque pode haver
alguma bactéria de difícil diagnóstico causando a doença. O que irá determinar se o
tratamento continuará ou será interrompido, é a resposta do paciente a ele. Vários
dos pacientes que não apresentam uma infecção bacteriana respondem
positivamente aos antibióticos, pois muitos desses apresentam efeitos
antiinflamatórios.
De acordo com os sintomas, os pacientes podem receber diferentes tratamentos para
relaxar e reduzir a próstata, visando diminuir a obstrução urinária; massagens
prostáticas podem ser realizadas para drenar o conteúdo da próstata.
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