Protusão Discal
em 30/8/2012
Categoria: Distúrbios dos Ossos, das Articulações e dos Músculos
O QUE É?

O disco intervertebral é uma estrutura presente entre as vértebras (como o próprio
nome sugere), que tem como finalidade amenizar os impactos dos movimentos na
coluna. Os discos são envolvidos por anéis fibrosos e possuem um núcleo. Existem
doenças nessas estruturas que podem ser confundidas por possuírem sintomas
semelhantes.

Definição de protusão discal- É uma distensão do anel fibroso que envolve os discos
intervertebrais. Tal distensão ocorre sem rompimento do anel fibroso que envolve o
disco. O núcleo discal “empurra” o anel causando seu desgaste e dilatação, o que
faz com que os ligamento e outras estruturas localizadas ao redor do disco com
protusão sejam atingidos e causem dor na região. Esta característica é a principal
diferença entre protusão e hérnia discal.
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso,
ter como profissão dirigir e realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores
de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a
coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas, aplicadas
diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como
dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

-Trabalho físico pesado
-Postura de trabalho estática
-Inclinar e girar o tronco freqüentemente
-Levantar, empurrar e puxar pesos
-Trabalho repetitivo
SINTOMAS
Geralmente, o paciente com protusão discal queixa-se de dor na região afetada que
aumenta com algumas ações como espirrar, tossir. Pode haver ainda quixas como
dormência, formigamentos, irradiação de dores e formigamentos para os membros ou
extremidades superiores ou inferiores. Perda de força nos membros também pode estar
presente quando a protusão atinge as raízes nervosas.
TRATAMENTO

O tratamento médico é geralmente a base de analgésicos, anti-inflamatórios,
quando o paciente encontra-se na fase aguda da doença.

Já a parte fisioterapêutica do tratamento, geralmente, é indicada na fase crônica,
quando, ocorre um “silenciar” dos sintomas. Neste estágio de terapêutica, podemos
citar alguns tipos de estratégia tomados.

-Fisioterapia manual: Tem o intuito de diminuir a dor e espasmo muscular e
aumentar a mobilidade da região. Devido a disfunção das partes moles, ocorre
alteração no movimento articular e diminuição da mobilização e alongamento
articular.

-Fisioterapia convencional: A base de equipamentos como, infra, ultrassom, TENS,
além de hidroterapia, cinesioterapia (movimentos passivos e ativos) e massagens
para relaxamento da musculatura.

-Musculação: Desde que com acompanhamento específico e capacitado, a
musculação constitui uma fase pós fisioterapia. Pois, depois do tratamento
fisioterapêutico, é necessário um fortalecimento dos músculos e estruturas presentes
na região da lesão.



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