Pseudartrose
em 30/8/2012
Categoria: Distúrbios dos Ossos, das Articulações e dos Músculos
O QUE É?

A definição genérica de pseudartrose é “Articulação anormal entre as extremidades
de uma fratura cuja consolidação não chegou a fazer-se”. Em suma, a pseudartrose
ocorre quando, seguido a uma fratura, ou mesmo a uma artrose, acontece um
retardo na consolidação do(s) osso(s) envolvido(s), por conta de procedimentos
equivocados ou mesmo depois de já terem sido aplicadas as técnicas devidas. Não
há uma causa definida como responsável pela ocorrência da pseudartrose, mas, na
maioria dos casos, uma grande responsável por esse quadro é uma circulação
sanguínea deficiente. Aliam-se a essa o estilo e a condição de vida do paciente
(tabagismo, diabetes, por exemplo).

Podemos perceber ainda como facilitadores para a ocorrência de pseudartrose
fatores locais à fratura, como manipulação e imobilização equivocadas. Não é uma
doença rara, porém boa parte da população nunca ouviu falar de tal.
SINTOMAS
A sintomatologia não é bem específica. Sente-se dor na região, pode ocorrer edema
(como conseqüência de hemartrose), perda de força, dificuldade de flexoextensão.
TRATAMENTO
Os métodos de tratamento mais utilizados são o auto-enxerto, a estimulação
electromagnética, a osteossíntese com placas e parafusos, o encavilhamento
endomedular, a fixação externa e em última instância, a amputação.

O ato cirúrgico para a realização de enxerto ósseo vascularizado é escolhido pelo
fato supracitado como uma das principais causas de pseudartrose ser a baixa
vascularização do osso fraturado.
Existe ainda um método brasileiro desenvolvido com um aparelho de ultrassom
americano, o EXOGEN. Essa terapêutica utiliza ondas de baixa frequência. O
aparelho transforma a energia mecânica em elétrica como ondas de pressão.
Fenômeno chamado de efeito piezelétrico. O Dr. Walter Targa, estudioso deste
tratamento, afirma que “As ondas atuam sobre os íons de cálcio do osso,
direcionando-os e estimulando a regeneração”.

Como tratamento futuro aos já mencionados neste artigo, e independente da
terapêutica inicial, surge a fisioterapia, na intenção de reabilitação do paciente,
devolvendo ao máximo as funções do membro afetado e permitindo o retorno mais
eficiente e breve às atividades do cotidiano da vítima. O desenvolvimento do
tratamento fisioterápico depende do quadro clínico do paciente e torna-se particular.



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