Síndrome da Dor Regional Complexa
em 30/8/2012
Categoria: Distúrbios dos Ossos, das Articulações e dos Músculos
O QUE É?
A síndrome da dor regional complexa (SDRC) consiste em uma condição altamente
dolorosa e incapacitante, desenvolvida depois de uma lesão traumática de variadas
extensões.

Foi descrita pela primeira vez por Mitchell, no ano de 1864, durante o período da
guerra civil americana. Este relatou um quadro de edema doloroso em uma das
extremidades do corpo, depois de ocorrida uma lesão por arma de fogo, em
associação com alterações vasomotoras e tróficas.

A Associação Internacional para o Estudo da Dor sugeriu dividir a SDRC em dois
tipos distintos, com base na presença da lesão do nervo em seguida a injúria:

-Tipo I: também chamada de distrofia simpático-reflexa (DSR), atrofia de Sudeck,
distrofia reflexo neurovascular ou algoneurodistrofia, não apresenta lesões nervosas
aparentes.

-Tipo II: antigamente denominada causalgia, apresenta evidências de lesões no
nervo.

A etiologia desta síndrome ainda não foi muito bem elucidada. Sabe-se que dentre
os fatores precipitantes estão lesões e cirurgias, embora existam casos relatados que
não apresentam nenhuma lesão identificável.Pode acometer indivíduos de todas as
idades, mas, comumente, é diagnosticada após os 40 anos de idade. Embora afete
ambos os sexos, apresenta-se na proporção de 3:1 (mulher:homem). Casos
notificados em adultos e adolescentes têm aumentado.
SINTOMAS
Os sintomas mais freqüentes são:

-Sensação de dor persistente e intensa;

- Podem estar presentes espasmos musculares;

- Inchaço local,

-Intensa sudorese;

-Alterações na temperatura da pele (que varia de fria a quente) e cor (vermelho
intenso a um violeta avermelhado);

- Enfraquecimento dos ossos;

- Sensibilidade ou rigidez articular e/ou restrição de movimentos devido à dor.
Tanto estresse emocional quanto físico pode agravar a dor causada pela SDRC
Muitas vezes movimentar ou tocar no membro acometido gera uma dor insuportável.
TRATAMENTO

O tratamento desta síndrome é multidisciplinar, abrangendo uso de fármacos e
terapias, como:

-Fisioterapia e exercícios;

-Psicoterapia;

-Bloqueios dos nervos simpáticos, englobando a cirurgia de simpatectomia;

-Estimulação da medula espinhal;

-Fármacos, como analgésicos, antidepressivos, corticosteróides e opióides.

A demora no diagnóstico e/ou tratamento da SDRC pode levar a graves problemas
físicos e psicológicos. O reconhecimento e tratamento precoce oferecem maior
oportunidade para a recuperação do paciente.



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