A hiperpigmentação pós-inflamatória é um problema frequentemente encontrado e representa uma seqüela de diversos processos que afetam a pele, como doenças, feridas ou procedimentos terapêuticos, entre eles: infecções, reações alérgicas, traumas físicos, queimaduras ou doenças inflamatórias como o lupus ou o liquen plano.
O escurecimento da pele é decorrente do processo inflamatório, que altera a atividade dos melanócitos (células que produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele) que aumentam a produção da melanina e a sua distribuição para as células da epiderme. Também pode ocorrer quando a inflamação rompe a camada mais inferior da epiderme e o pigmento se deposita na segunda camada da pele, a derme.
SINTOMAS
A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas onde originalmente ocorreu alguma inflamação da pele. A coloração varia de marrom claro a negro.
TRATAMENTO
O tratamento é feito com o uso de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele sob a forma cremes, géis ou loções. A associação dos despigmentantes com alguns tipos de ácidos e corticosteróides geralmente aumenta a eficácia daqueles.
Peelings superficiais podem acelerar o processo facilitando a penetração dos despigmentantes e ajudando a remover o pigmento das camadas superiores da pele. A combinação de tratamentos tópicos, peelings e uso de proteção solar tende a obter os melhores resultados.
Quando o pigmento se localiza mais profundamente, na derme, a melhora é mais difícil, exigindo persistência para se obter um bom resultado que, às vezes, pode ser limitado.
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