Doença de Addison
em 18/10/2012
Categoria: Distúrbios dos Rins e Trato Urinário
O QUE É?

Doença caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios da glândula supra-renal ou adrenal (glândula situada acima do rim) que apresenta um quadro clínico bastante característico descrito por um médico inglês chamado Thomas Addison, em 1849, motivo pelo qual leva o seu nome até os dias atuais.

Podem ser provocadas por várias causas, sendo as principais a doença auto-imune (adrenalite auto-imune), as doenças infecciosas granulomatosas como a tuberculose e a blastomicose e as doenças neoplásicas. Em pacientes imunodeprimidos, como os portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), pode ser devida a infecções por citomegalovírus e fungos.

Outras causas,podem ser dos elementos funcionais que constituem o córtex das glândulas supra-renais. Na maioria destes casos, ainda não se conhece exatamente a origem da destruição do córtex supra--renal, embora muito provavelmente se deva a uma doença auto-imune em que o organismo, por razões desconhecidas, fabrica anticorpos anômalos, que reagem contra as células deste tecido, o que explica a elevada frequência com que esta doença se associa a outros problemas endócrinos do tipo auto-imune, como a tireoidite de Hashimoto ou a diabetes mellitus do tipo I.
SINTOMAS

O início da doença costuma ser pouco notório, já que as manifestações tendem a apresentar-se de forma lenta e progressiva, ao longo de vários anos ou décadas, conforme o grau de insuficiência na produção de cortisol e das outras hormonas elaboradas no córtex supra-renal.

O sintoma inicial mais comum é uma específica sensação de debilidade, que surge essencialmente ao final do dia e em momentos de stress, quando o organismo necessita de mais cortisol. Contudo, com o passar do tempo, o cansaço apresenta-se em circunstâncias muito variadas, independentemente da atividade realizada, adquirindo uma cada vez maior intensidade até chegar a ser persistente, surgindo até após o repouso noturno.

Uma outra manifestação inicial muito freqüente é a perda de peso, igualmente progressiva, que apenas costuma ser detectada quando já é bastante significativa.
TRATAMENTO

O tratamento da doença de Addison consiste na terapêutica hormonal substitutiva, isto é, na administração de hormonas sintéticas de ações semelhantes às naturais, cuja produção se encontra em déficit. Basicamente, a terapêutica baseia-se na administração de cortisol, normalmente em duas doses diárias, uma de manhã e outra à noite. Este tratamento deve ser mantido ao longo de toda a vida, embora seja necessário ajustar as doses às necessidades de cada paciente e de cada fase da sua vida, sendo por isso fundamental realizar controles médicos periódicos. Normalmente, os resultados do tratamento costumam ser muito bons - a partir do momento em que o organismo recupera os níveis normais de cortisol, os sintomas cedem e o paciente pode levar uma vida praticamente normal.



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