Nódulos e pólipos das cordas vocais
em 18/10/2012
Categoria: Distúrbios Ouvido, Nariz e Garganta
O QUE É?

São pequenas formações benignas que se produzem nas cordas vocais devido a uma inflamação crônica. Esta pode ser provocada por uma má utilização da voz ou pela ação de substâncias irritantes, tais como o fumo do tabaco, manifestando-se sob a forma de rouquidão e afonia.

Um nódulo corresponde a um tumor reduzido e especificamente localizado do tamanho de uma cabeça de alfinete. Na maioria dos casos, a formação de nódulos simétricos em ambas as cordas vocais no sítio de maior fricção das mesmas é provocada pelo forçar da voz, normalmente no ponto de união do terço anterior e dos dois terços posteriores. O pólipo é uma formação também pequena; mas, embora de tamanho variável, é sempre maior do que os nódulos, pois pode atingir o tamanho de uma ervilha. O tumor sobressai da corda vocal e tende a dilatar-se durante o seu crescimento, até que a massa fica unida à sua superfície através de um pedúnculo. Na maioria dos casos, apenas se forma um único pólipo. No entanto, por vezes, podem-se constituir duas ou mais formações.

A formação dos nódulos e dos pólipos é provocada pela irritação repetida ou persistente das cordas vocais. Habitualmente, são originados por uma má utilização ou abuso da voz, mas também pela ação de substâncias irritantes. A má utilização da voz consiste, regra geral, na utilização de um timbre ou de um tom de voz forçado, sobretudo quando se utiliza artificialmente uma frequência baixa, enquanto que o abuso consiste simplesmente em vociferar.
SINTOMAS

O sintoma mais típico é a rouquidão, que em termos médicos se denomina disfonia, tratando-se de uma característica alteração do timbre ou das habituais qualidades da voz.

Os nódulos costumam originar uma rouquidão de intensidade variável, por vezes muito intensa. Em alguns casos, quando se abusa pontualmente da voz, transforma-se numa verdadeira afonia, que quase impossibilita a fala, não permitindo cantar. No entanto, não costuma provocar qualquer outro tipo de problemas. Por outro lado, os pólipos costumam provocar, para além da rouquidão, uma tosse irritante e, se forem muito volumosos, podem chegar a obstruir o interior da laringe, levando a uma dificuldade respiratória de maior ou menor intensidade.
TRATAMENTO

A primeira medida terapêutica essencial para parar a progressão das lesões consiste em eliminar a causa, quer esta seja a má utilização da voz ou a exposição a substâncias irritantes.

Em caso de nódulos, é fundamental a colaboração de um terapeuta da fala que ensine exercícios para reeducar a voz, um requisito indispensável para travar a evolução do problema e, por vezes, suficiente para atenuá-lo. Quando as alterações da voz são intensas ou têm tendência para piorar, imprescindível manter a voz em repouso, sendo bastante úteis as inalações de vapor. O médico também pode indicar a utilização de anti-inflamatórios potentes, do grupo dos corticosteróides, com o intuito de alcançar uma rápida melhoria da voz. Caso os problemas não melhorem ou piorem com frequência, pode ser necessário efetuar uma intervenção cirúrgica para extrair os nódulos.



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