Dermatomiosite
em 18/10/2012
Categoria: Distúrbios da Pele
O QUE É?

A dermatomiosite, também chamada de dermatopoliomiosite, é uma afecção crônica que se caracteriza pela inflamação da pele e dos músculos. É uma doença do tecido conjuntivo caracterizada por alterações de índole inflamatória nos músculos, que perdem a sua potência e capacidade de contração, embora em alguns casos também possa afetar a pele.

A origem da dermatomiosite ainda não é exatamente conhecida, mas pensa-se que pode estar relacionada com um problema de natureza auto-imune. De acordo com esta teoria, algumas células do sistema imunitário, do tipo linfócitos, são alvo de uma ativação anômala, que propicia a sua acumulação nos músculos, gerando uma reação inflamatória e a elaboração de anticorpos que atacam os componentes dos núcleos das células, como se fossem elementos estranhos ao organismo. Embora não se conheça a causa desta ativação anômala das células imunitárias, pensa-se que pode ser desencadeada por uma infecção viral, apesar de esta teoria ainda não ter sido comprovada.

Esta doença é rara na infância, sendo mais comumente observada em adultos. Sua incidência gira em torno de 0,4 a 0,5 para cada 100.000 habitantes (dados provenientes da Inglaterra e Estados Unidos). No Brasil, não existem dados a respeito de sua incidência
SINTOMAS

As manifestações clínicas são semelhantes em todas as idades. Habitualmente, as manifestações clínicas aparecem de forma lenta e gradativa (evolução subaguda ou crônica), sendo que em apenas 30% dos casos, o início é agudo. Os sintomas que aparecem no início da doença são:

- Mialgia
- Febre baixa
- Mal-estar geral
- Prostração
- Perda de peso
- Erupção cutânea e edema aparecem no início da doença.
- A fraqueza muscular é o indicativo da presença da doença
TRATAMENTO

O objetivo principal do tratamento é controlar a afecção. A restrição das atividades apresenta efeitos positivos na maioria dos casos de inflamação intensa. Corticóides orais como a predinisona em doses moderadas a altas são os fármacos de eleição no controle da progressão da doença. A maior parte dos adultos deve continuar utilizando a predinisona, em doses baixas, durante vários anos, ou por tempo indefinido para evitar recidiva. Já no caso das crianças, o tratamento deve ser interrompido um ano depois sem o reaparecimento da doença.

Quando a predinisona não surte efeito ou agrava a doença, existe a opção de utilizarem-se outros fármacos imunossupressores, como metotrexano, azatioprina, ciclofosfamida, ciclosporina e micofenolato. Quando todos estes fármacos não surtem efeito, deve-se administrar gamaglobulina por via endovenosa.



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