Angina de peito
em 18/10/2012
Categoria: Distúrbios dos Pulmões e das Vias Aéreas Respiratórias
O QUE É?

A angina de peito é a forma de aparecimento mais freqüente da doença coronária, embora não seja a mais grave, caracterizada por uma dor torácica que cede ao fim de pouco tempo.

A angina de peito desencadeia-se quando o miocárdio não recebe oxigênio suficiente para satisfazer as suas necessidades, provocando a acumulação de determinados metabolitos no interior das células musculares e a libertação para o espaço extracelular de uma série de substâncias químicas. Estas, ao irritarem as terminações nervosas, proporcionam o aparecimento de uma crise dolorosa típica, o que pode acontecer quando alguma das artérias fica parcialmente obstruída e, em especial, quando as necessidades do coração aumentam, por exemplo, devido a um esforço físico.

Normalmente, a dor surge quando se juntam vários fatores que aumentam o volume de trabalho do coração e, consequentemente, as necessidades de oxigênio do miocárdio: por exemplo, quando caminhamos ou quando corremos, sobretudo quando se sobe uma escada, após as refeições (o aparelho digestivo requer mais sangue) e caso faça frio (existe uma maior afluência de sangue na pele). Também pode acontecer que a crise se desencadeie perante uma emoção intensa, tanto de desgosto como de alegria, pois o coração bate mais depressa, aumentando as necessidades de oxigênio.
SINTOMAS

A crise de angina de peito caracteriza-se por uma dor no centro do peito, por trás do esterno (dor retroesternal), que pode irradiar para os ombros, para o pescoço e para o maxilar inferior, para as costas ou até para os braços e mãos. Por vezes, a dor só é perceptível no peito, sobretudo no lado esquerdo, alastrando-se apenas até ao braço esquerdo ou até uma determinada localização específica, como o pescoço, o maxilar inferior ou um pulso. Apesar de a dor no peito ser comum em todos os casos, esta nem sempre se estende para os mesmos sítios, embora a dor possa ter ou não a mesma localização.

A dor retroesternal costuma ser do tipo opressiva, como se estivesse algo a comprimir ou a atravessar o peito. A sua intensidade é variável, tanto pode ser muito leve como muito forte, quase insuportável. É sempre acompanhada por uma intensa sensação de angústia, normalmente com suores frios, palidez, náuseas e dispnéia.

A duração da crise é curta, habitualmente entre um a dez minutos, às vezes um pouco mais, mas nunca de modo a ultrapassar a meia hora, o que a distingue de um enfarte do miocárdio. A dor pode ceder mais cedo se pararmos o esforço físico que desencadeou o episódio e caso seja administrado um medicamento que dilata as artérias coronárias e rapidamente aumenta a afluência de sangue para o miocárdio.
TRATAMENTO

O tratamento inicia-se adotando medidas preventivas da doença das artérias coronárias, medidas que retardam a sua progressão ou atitudes para revertê-la. Deve fazer-se face às causas conhecidas da doença coronária (fatores de risco). Devem tratar-se o mais cedo possível os principais fatores de risco, como a pressão arterial elevada e os valores aumentados de colesterol. O hábito de fumar é o fator evitável de risco mais importante na doença das artérias coronárias.

O tratamento da angina de peito depende da gravidade e da estabilidade dos sintomas. Quando os sintomas são estáveis e são, além disso, leves ou moderados, o mais eficaz será reduzir os fatores de risco e utilizar fármacos. Quando os sintomas se agravam rapidamente, costuma aconselhar-se o internamento hospitalar imediato e o tratamento farmacológico. Se os sintomas não diminuírem com o tratamento com fármacos, com dieta e com alterações nos hábitos de vida, pode recorrer-se a uma angiografia para determinar se é possível praticar uma derivação de uma ou de várias artérias coronárias ou uma angioplastia.



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