Meninges
em 22/10/2012
Categoria: Doenças do cérebro e do sistema nervoso
O QUE É?
As meninges são três membranas concêntricas sobrepostas, que revestem o encéfalo e a medula espinal com o intuito de os protegerem. As três membranas, cada uma de diferente consistência, denominam-se dura-máter, aracnóide e pia-máter.

- Dura-máter: é a membrana mais externa, espessa e resistente, estando diretamente ligada a superfície interior do crânio e a face interior das paredes do canal vertebral onde se encontra a medula espinal.

- Aracnóide: é a membrana média, fina e elástica, cuja estrutura forma uma rede semelhante a de uma "teia de aranha".

- Pia-máter: é a membrana inter-na, muito fina e delicada, firmemente fixada a superfície do encéfalo e da medula espinal, de tal forma que penetra em todas as dobras e sulcos cerebrais e espinais.
É possível encontrar entre as diferentes meninges e entre a dura-máter e os ossos que esta meninge reveste no interior vários espaços com denominações e características diferentes:

- Espaço epidural: é o espaço existente entre a dura-máter e a superfície dos ossos que esta meninge reveste interiormente (crânio e canal raquidiano), sendo mais evidente em torno da medula espinal, no interior da coluna vertebral, onde é composto por gordura e vasos sanguíneos. Por outro lado, visto que no encéfalo a membrana encontra-se muito unida ao crânio, os espaços são muito reduzidos. No entanto, em alguns sectores, correspondentes aos grandes sulcos cerebrais, a dura-máter divide-se em duas lâminas, mantendo-se uma colada ao crânio, enquanto a outra penetra parcialmente nas fendas, de tal forma que formam espaços repletos de sangue, denominados seios venosos. Estes estão em comunicação com as veias e no seu interior penetram as ramificações da aracnóide, denominadas granulações aracnóideas, encarregues da filtração do líquido cefalorraquidiano, o que permite a sua passagem para o sangue.

- Espaço subdural: é o espaço existente entre a dura-máter e a aracnóide. Em condições
normais, muito pequeno, pois apenas é composto por uma escassa quantidade de secreções, mas pode chegar a acolher acumulações consideráveis de sangue, em caso de hemorragias provocadas por rupturas vasculares consequentes de traumatismos craniencefálicos.

- Espaço subaracnoidiano: é o espaço que separa a aracnóide, que apenas penetra nos grandes sulcos cerebrais da pia-máter, a qual penetra, por sua vez, em todas as depressões da superfície do cérebro e da medula espinal. Este espaço, por onde circulam os vasos sanguíneos encarregues de irrigar o sistema nervoso central, como é composto por líquido cefalorraquidiano, tem a capacidade de amortecer os traumatismos e o impacto do tecido nervoso contra os ossos nos movimentos bruscos. Além disco, nos pontos em que a aracnóide não consegue penetrar no perímetro do encéfalo, formam-se espaços maiores, repletos de líquido cefalorraquidiano, denominados cisternas. Por fim, existe um outro grande espaço ocupado por líquido cefalorraquidiano no interior do extremo inferior da coluna vertebral, entre o final da medula espinal e o canal raquidiano.



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