O sebo é formado por uma mistura de substâncias gordas provenientes das próprias células dos alvéolos secretores que, como já foi referido, se desunem com a maturação e libertam o seu conteúdo, para que este seja eliminado para o tubo excretor, sendo por isso, que a produção de sebo depende da velocidade de reprodução das células que compõem os alvéolos secretores, essencialmente controlados por hormonas denominadas androgénios.
Os androgénios são hormonas tipicamente masculinas, já que embora estejam presentes em ambos os sexos, devido ao fato de serem elaboradas pelas glândulas supra-renais, são em maior número produzidas nos testículos. A atividade das glândulas sebáceas depende da produção de androgênios, embora, à semelhança da funcionalidade das glândulas sebáceas, varie muito conforme a idade.
Dado que a produção de sebo, no recém-nascido, é muito abundante, dada a influência dos androgênios provenientes do organismo materno antes do parto, a produção de sebo no bebê é, à medida que as hormonas vão sofrendo os efeitos do metabolismo, imediatamente reduzida, sendo igualmente mantida a um nível mínimo durante a infância. De fato, a atividade das glândulas sebáceas apenas aumenta ao longo da puberdade, devido ao aumento significativo da elaboração de hormonas sexuais. A partir desta altura, à medida que a produção de hormonas sexuais se vai estabilizando, a produção de secreção sebácea acaba igualmente por se estabilizar. De fato, a produção de sebo só começa a diminuir nos idosos, já que nessa altura as glândulas respondem com menor eficácia às influências hormonais.
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