Síndrome mielodisplásica
em 12/11/2012
Categoria: Distúrbios do Sangue
O QUE É?

O termo síndrome mielodisplásica (SMD) refere-se a um grupo doenças hematopoiéticas de origem clonal da medula óssea, onde com frequência observam-se citopenias(anemia, leucopenia, trombocitopenia), displasia em uma ou mais linhagens mieloides maiores, hematopoese ineficiente. A síndrome é formada por várias condições hematológicas causadas por produção inefetiva de células sanguíneas. Há um alto risco de se transformar em leucemia mieloide aguda. Todas as três linhas celulares da medula óssea podem estar envolvidas (série branca ou granulocítica, série vermelha ou eritrocítica e série plaquetária ou megacariocítica).

A SMD é mais comum em adultos velhos com uma média de idade de 70 anos. Há maior predominância desta doença no sexo masculino. Alguns pacientes tem histórico de exposição a quimioterápicos e radiação (terapêutica ou acidental). Trabalhadores expostos a hidrocarbonos (por exemplo em indústrias petrolíferas) têm mais chances de desenvolver a doença do que a população em geral.
SINTOMAS
Incluem: neutropenia, anemia e trombocitopenia (baixa contagem de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), grânulos anormais nas células sanguíneas, núcleo anormal em tamanho e forma, anormalidades cromossômicas, incluindo translocação cromossômica e número anormal de cromossomos.

Sintomas: Cansaço crônico, dores no peito (devido a anemia), aumento de suscetibilidade a infecções (devido a neutropenia), tendência a sangramentos (devido a trombocitopénia).

Embora haja um risco ao desenvolvimento da leucemia mieloide aguda, a maioria das mortes ocorre devido a sangramentos e infecções.
TRATAMENTO

Na forma crônica e estável da doença, os pacientes muitas vezes realizam somente acompanhamento e geralmente não recebem tratamento específico. Esses pacientes podem tolerar uma diminuição leve ou moderada na contagem das células sanguíneas sem que isso interfira em suas atividades de rotina. Entretanto isso pode ocasionar um grande temor, sobretudo quando o paciente fica sob observação. É por isso que a relação médico-paciente deve estar baseada em confiança mútua.

Para pacientes cuja contagem de células sanguíneas está muito alterada, são utilizados medicamentos, associados ou não a transfusões periódicas de sangue e plaquetas, que estimulam a produção de células sanguíneas. Isso aumenta as contagens de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Em caso de aparecimento de outros sintomas, como febre, deve-se determinar a origem para tentar iniciar, o mais precocemente possível, o tratamento contra infecções virais, bacterianas ou fúngicas. Para isso, são utilizados antibióticos específicos para cada tipo de infecção. Em caso de infecção viral, podem ser empregados medicamentos antivirais que tenham ação sobre a infecção.



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