Taquipnéia Transitória
Publicado por: Taquipnéia Transitória em 4/4/2012
Categoria: Problemas de Saúde na Infância
Descrição
A taquipnéia transitória (respiração rápida transitória, síndrome do pulmão úmido do recém-nascido) é uma condição transitória de angústia respiratória e concentração sérica (no sangue) de oxigênio, a qual não é tão grave quanto a síndrome da angústia respiratória do recém-nascido. A taquipnéia transitória do recém-nascido pode atingir meninos e meninas em geral já na primeira hora de vida. É tido como normal o bebê que respira cerca de 60 vezes por minuto. Os que respiram mais do que isso são considerados taquipnéicos.

A causa é a presença de líquido nos pulmões do recém-nascido. O mecanismo é o seguinte: na gestação, o pulmão do bebê fica cheio de líquidos. Próximo ao nascimento, começa a ocorrer a reabsorção do líquido, o que, no momento em que a criança nasce, deve ter-se completado. Mas pode ocorrer uma reabsorção incompleta e o bebê nascer ainda com um pouco de líquido nos pulmões. Isso dificulta a expansão do órgão e também a respiração. O bebê é então obrigado a acelerar o seu ritmo respiratório para suprir de ar seu organismo.

Alguns fatores predispõem à taquipnéia transitória, como a semana de gestação em que o bebê nasce, mãe diabética, trabalho de parto prolongado e complicado e utilização de remédios, como sedativos, pela mãe.
Sintomas
Os sintomas são:

>aumento da freqüência respiratória
> esforço para respirar, que é evidenciado por movimentos nas aletas nasais;
>gemidos durante a expiração; e respiração também abdominal, para auxiliar a musculatura torácica na expansão dos pulmões
> Nos casos mais graves, pode haver até arroxeamento da pele, por baixa oxigenação.
Tratamento
O tratamento da taquipnéia consiste em manter o bebê monitorado por aparelhos em incubadora, na UTI, sob temperatura constante e com suplementação de oxigênio. Em geral, em 90% dos casos o fenômeno é superado em até 48 horas.

Nos casos restantes, às vezes o esforço da criança é tão intenso que sua saúde passa a correr perigo. Assim, é necessário aumentar a oferta de oxigênio, o que é feito com a colocação de cateteres em suas narinas. Nos estados mais graves - muito raros -, quando a oxigenação continua insatisfatória, recorrese à respiração artificial. Embora haja risco, por exemplo, de infecções, os resultados têm sido muito bons. Quase não ocorrem óbitos.


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