Os espasmos do choro, pela sua frequência, são responsáveis por um elevado número de consultas de pediatria. Ocorrem em cerca de 4% das crianças com idade compreendida entre os 6 meses e os 4 anos, afetando meninos e meninas de igual forma. A frequência dos episódios é variável - desde crises ocasionais a vários episódios diários. Em 23% dos casos encontrou-se uma incidência familiar.
Consistem numa sequência típica de eventos que se inicia de forma reflexa em resposta a um fator desencadeante, como medo, susto, frustração ou dor súbita, podendo levar à apneia (a criança deixa de respirar) e até mesmo perda de consciência. São involuntários, auto-limitados e habitualmente não provocam complicações graves.
SINTOMAS
As crises acontecem, quando a pequena é contrariada, quando leva algum susto e principalmente quando ocorre algum tombo ou alguma dor intensa. Julia chora vigorosamente e tem uma parada respiratória momentânea e depois de alguns segundos volta a respirar normalmente.
TRATAMENTO
Trata-se de uma situação benigna. Na maioria das vezes, os espasmos do choro desaparecem espontaneamente até ao início da idade escolar.
Quando, além dos espasmos do choro, forem notados outros sinais de sofrimento psíquico na criança (auto ou heteroagressividade, isolamento, irritabilidade...), o médico assistente deve ser consultado