As grandes metrópoles e seus exessos nos remetem ao stress.
Publicado por: Grupo Sanare em 26/9/2010
Categoria: Psicologia
Fátima Bittencourt CRP nº09772-Grupo Sanare
Fátima A. Bittencourt: É um termo que a medicina tomou emprestado da engenharia para referir-se à pressão a qual é submetida uma determinada estrutura e ao desgaste que a mesma pode sofrer sob esta pressão. Com o nosso corpo é semelhante. Todos nós somos submetidos diariamente a diferentes tipos de pressão, ou seja, de estresse, que podem levar diferentes partes e estruturas do nosso corpo ao desgaste dando origem a diferentes problemas de saúde.
Nosso corpo, como uma estrutura viva e complexa, responde e se adapta ao estresse. O estresse sem sobrecargas é, de certo modo, essencial para o saudável crescimento e desenvolvimento dos nossos ossos, músculos, órgãos e demais partes do nosso corpo. Quando nos referimos aos problemas associados ao estresse, queremos dizer que são problemas que advém de sobrecargas as quais nosso corpo não está adaptado.
Conteúdo Saúde: Porque o stress se tornou uma epidemia nos últimos anos?
Fátima A. Bittencourt: Nas grandes cidades, com o excesso de ruídos, luzes artificiais, a falta de exercício, a poluição, os engarrafamentos, fast-foods, excesso de informações e de preocupações, são exemplos de fontes de stress no mundo moderno para os quais nosso organismo e psiquismo não estavam preparados. Dar conta da sobrevivência virou um stress.
Conteúdo Saúde: Quais as consequências do stress para saúde?
Fátima A. Bittencourt: Transtornos de ansiedade, disfunções cerebrais e hormonais, irritabilidade, agressividade, insônia, baixa imunidade, transtorno obsessivo compulsivo, fobias, síndrome de pânico, transtorno de estresse pós traumático, síndrome do burn out, quando a pessoa se sente esgotada e sem energia, consumida pelo estresse relacionado ao trabalho, desânimo. O stress pode levar a tantos problemas de saúde, como pressão alta, gastrite, cólon irritável, depressão, alcoolismo e muitas outras doenças. O excesso de estresse também já foi associado a um maior risco de se desenvolver câncer, doenças auto-imunes, asma, fibromialgia, fadiga crônica, doenças cardíacas, dermatológicas, AVC, distúrbio do sono, viver no "piloto automático", distúrbios sexuais, irritabilidade e agressividade, falta de memória, concentração e produtividade, dificuldade de relacionamento, entre outros.


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